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CPTS11 Vale a Pena Investir? Análise Completa do Relatório Gerencial

Investir em fundos imobiliários pode ser uma ótima maneira de diversificar sua carteira, especialmente em tempos de incerteza econômica. O CPTS11, um fundo conhecido no mercado, tem despertado o interesse de muitos investidores por suas estratégias robustas e resultados expressivos. Mas será que ele realmente entrega o que promete? Neste artigo, vamos explorar todos os detalhes do CPTS11, desde o seu dividend yield até a composição de sua carteira, ajudando você a tomar decisões informadas e maximizando o retorno dos seus investimentos.

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Dividend Yield: O que esperar do CPTS11?

O CPTS11 recentemente distribuiu R$ 0,08 por cota, o que representa um dividend yield mensal de 0,98%. Esse valor quase atinge a marca “mágica” de 1% ao mês, que é o objetivo de muitos investidores em fundos imobiliários. No acumulado dos últimos 12 meses, o dividend yield foi de 10,49%, tudo isso isento de Imposto de Renda, o que torna o fundo ainda mais atrativo.

Performance nos filtros principais: Um fundo sólido?

Para avaliar a solidez do CPTS11, passamos por três filtros essenciais:

  1. Número de Cotistas: O fundo conta com mais de 387.000 cotistas, o que demonstra uma base sólida e confiável.
  2. Número de Negócios Diários: São mais de 25.000 negócios realizados por dia, mostrando uma alta liquidez no mercado.
  3. Volume Financeiro: Diariamente, o fundo movimenta cerca de R$ 6,9 milhões, garantindo que o investimento tenha uma boa dinâmica no mercado.

Com esses três filtros, o CPTS11 passa tranquilamente, confirmando sua robustez e atratividade para investidores que buscam segurança e bons retornos.

Valor Patrimonial e de Mercado: Existe um desconto?

O valor patrimonial por cota do CPTS11 é de R$ 8,89, enquanto o valor de mercado está em R$ 8,24. Isso resulta em um P/VPA (Preço sobre Valor Patrimonial) de 0,92, indicando que o fundo está sendo negociado com um desconto. Em termos práticos, isso significa que os investidores estão pagando menos do que o valor real dos ativos do fundo, o que pode ser uma excelente oportunidade para quem busca investir a longo prazo.

Taxas: Quanto custa investir no CPTS11?

Como qualquer fundo imobiliário, o CPTS11 cobra algumas taxas para sua administração:

  • Taxa de Administração: 0,10% ao ano do valor de mercado.
  • Taxa de Gestão: 1,05% ao ano do valor de mercado.

Nos últimos 12 meses, a taxa de administração do fundo custou R$ 28,2 milhões aos seus cotistas. Vale ressaltar que o CPTS11 não cobra taxa de performance, o que pode ser um ponto positivo para muitos investidores, já que evita cobranças adicionais sobre os lucros gerados pelo fundo.

Rentabilidade de Longo Prazo: O CPTS11 entrega resultados?

Desde seu lançamento em 5 de agosto de 2014, o CPTS11 tem demonstrado um desempenho robusto. Quando comparado ao CDI, ao IMAB (Índice de Mercado de Ativos de Base) e ao IFIX (Índice de Fundos Imobiliários), o fundo mostra uma performance impressionante, especialmente em seu valor patrimonial.

  • Valor Patrimonial: Superou todos os índices mencionados, incluindo o CDI e o IMAB.
  • Valor de Mercado: Embora tenha ficado atrás do IMAB, o fundo ainda conseguiu superar tanto o CDI quanto o IFIX, o que é um excelente resultado considerando a dificuldade de superar esses benchmarks.

Estratégia de Investimento: Onde o CPTS11 aloca seus recursos?

O CPTS11 investe em dois principais tipos de ativos:

  1. Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs): A carteira de FIIs do CPTS11 tem rendido uma média de 11,7% ao ano, superando o IFIX que ficou em 5,8% no mesmo período.
  2. Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs): A carteira de CRIs apresentou uma rentabilidade média de 12% ao ano, comparado aos 8,8% do IMAB, um feito notável considerando a dificuldade de superar este índice.

Esses resultados destacam a eficiência da gestão do fundo em maximizar retornos tanto em FIIs quanto em CRIs, dois dos principais instrumentos de investimento no mercado imobiliário.

Composição da Carteira: Setores em que o CPTS11 aposta

Quando analisamos a alocação da carteira do CPTS11, encontramos uma diversificação interessante:

  • Shoppings: 32,8% da carteira é composta por investimentos em shoppings, setor que tem mostrado resiliência mesmo em tempos de crise.
  • Renda Urbana: Outro segmento relevante na carteira, refletindo a aposta do fundo em imóveis urbanos de alto potencial.
  • Logística e Galpões: Setor em crescimento, especialmente com o aumento do e-commerce e a demanda por espaços de armazenamento.
  • Lajes Corporativas: Apesar de ser um segmento menor na carteira, ainda representa uma aposta importante do fundo.

A maior parte da carteira, no entanto, está em CRIs (70% dos ativos), com uma forte exposição ao segmento de logística e industrial, seguido por shoppings e imóveis comerciais.

Gestão e Confiança: O que considerar antes de investir?

Um ponto crucial ao investir em fundos imobiliários, especialmente aqueles focados em CRIs, é a confiança na gestão. O CPTS11 tem mostrado uma gestão eficiente, com resultados consistentes ao longo dos anos. No entanto, é fundamental que o investidor confie na capacidade dos gestores em manter essa performance, especialmente em um mercado tão volátil quanto o de crédito.

A taxa de administração pode parecer alta, mas é o preço a pagar por uma gestão que tem mostrado competência em superar benchmarks difíceis como o IMAB e o IFIX. Portanto, se você acredita na gestão e está confortável com as taxas, o CPTS11 pode ser uma adição valiosa à sua carteira.

O CPTS11 se destaca como um fundo imobiliário sólido, com uma gestão competente que tem conseguido entregar resultados superiores aos principais índices de referência do mercado. Seu desconto no valor de mercado, aliado à performance consistente em CRIs e FIIs, torna-o uma opção interessante para investidores que buscam diversificação e bons retornos em seus portfólios.

Se você acredita na gestão e nos resultados que o fundo tem entregado, o CPTS11 pode ser uma excelente escolha. No entanto, como em qualquer investimento, é essencial fazer uma análise cuidadosa e considerar se esse fundo se alinha com seus objetivos e perfil de risco.

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