Ser MEI em 2025 ainda vale a pena? Quanto paga, quanto pode faturar e se compensa! Descubra agora!

Por Joelson | Atualizado em 17 de outubro de 2025

Vamos combinar uma coisa: muita gente vira MEI achando que está resolvendo a vida. Mas será que está mesmo? Ser MEI é mais do que emitir nota fiscal — é assumir um modelo de negócio com regras, limites e obrigações. E se você não entender o jogo, pode acabar pagando caro.

Neste guia, você vai descobrir se vale a pena ser MEI em 2025, quais são os impostos, direitos previdenciários, vantagens e desvantagens, e como declarar tudo certinho. E claro, vamos responder as dúvidas que todo mundo tem — tipo: “Posso me aposentar?”, “Tenho direito a auxílio-doença?”, “E se eu passar do limite de faturamento?”

O que é MEI?

MEI significa Microempreendedor Individual. É um modelo simplificado de empresa criado para formalizar quem trabalha por conta própria. Com ele, você tem CNPJ, pode emitir nota fiscal, pagar menos impostos e ainda ter acesso a benefícios do INSS.

Mas atenção: o MEI tem limites claros. Não é pra todo mundo — e não é pra sempre.

Quem pode ser MEI em 2025?

  • Faturar até R$ 81.000 por ano (média de R$ 6.750 por mês).
  • Não ter participação em outra empresa como sócio ou titular.
  • Ter no máximo 1 funcionário com salário mínimo ou piso da categoria.
  • Exercer uma das atividades permitidas pelo governo.

Veja a lista oficial de atividades permitidas

Quais são os impostos do MEI em 2025?

O MEI paga um valor fixo mensal chamado DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional). Em 2025, os valores são:

Tipo de atividadeINSS (5%)ICMS/ISSTotal mensal
Comércio ou IndústriaR$ 75,90R$ 1,00R$ 76,90
Prestação de ServiçosR$ 75,90R$ 5,00R$ 80,90
Comércio + ServiçosR$ 75,90R$ 6,00R$ 81,90

Base: salário mínimo de R$ 1.518,00 em 2025.

Quais são as obrigações do MEI?

  • Pagar o DAS todo mês até o dia 20.
  • Entregar a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-SIMEI) até 31 de maio.
  • Emitir nota fiscal ao vender para empresas.
  • Manter controle simples das receitas.
  • Atualizar dados cadastrais quando necessário.

Vantagens de ser MEI

  • CNPJ e emissão de nota fiscal.
  • Impostos reduzidos e simplificados.
  • Acesso a crédito com juros menores.
  • Cobertura previdenciária (aposentadoria, auxílio-doença, salário-maternidade).
  • Facilidade para vender para empresas e órgãos públicos.
  • Formalização rápida e gratuita.

Desvantagens do MEI

  • Limite de faturamento anual (R$ 81 mil).
  • Não pode ter sócio.
  • Só pode contratar 1 funcionário.
  • Algumas atividades não são permitidas.
  • Benefícios do INSS exigem carência e têm valor limitado.
  • Crescimento exige migração para outro regime tributário.

❓FAQ — Perguntas Frequentes sobre ser MEI

Tenho direito a aposentadoria como MEI?

Sim. O MEI contribui com 5% do salário mínimo para o INSS e tem direito à aposentadoria por idade (65 anos para homens, 62 para mulheres) com mínimo de 15 anos de contribuição.

Tenho direito a auxílio-doença?

Sim, desde que:

  • Esteja com o DAS em dia.
  • Tenha contribuído por pelo menos 12 meses.
  • Passe por perícia médica do INSS.

Posso receber salário-maternidade?

Sim. São exigidas 10 contribuições mensais e o benefício é pago por 120 dias.

Posso ser MEI e CLT ao mesmo tempo?

Sim. Mas se for demitido sem justa causa, pode perder o direito ao seguro-desemprego.

Como faço a declaração anual do MEI?

Acesse o Portal do Empreendedor, clique em “Declaração Anual” e informe o total de faturamento bruto do ano anterior. É simples e gratuito.

Posso emitir nota fiscal como MEI?

Sim. É obrigatório ao vender para empresas e opcional para pessoas físicas (a menos que o cliente exija).

E se eu ultrapassar o limite de faturamento?

Você será desenquadrado do MEI e terá que migrar para outro regime (como ME). Também precisará pagar impostos retroativos sobre o valor excedente.

Estratégias para quem pensa em ser MEI

  • Faça projeção de faturamento: não ultrapasse o teto sem planejamento.
  • Mantenha os pagamentos em dia: isso garante acesso aos benefícios.
  • Use planilhas ou apps para controlar receitas e despesas.
  • Avalie produtos financeiros para MEI: como contas PJ e crédito.
  • Planeje a transição: se o negócio crescer, migre com apoio contábil.

Vale a pena ser MEI em 2025?

Sim — se você está começando, quer formalizar seu negócio e precisa de CNPJ para emitir nota e acessar crédito. O custo é baixo, a burocracia é mínima e os direitos são reais. Mas é preciso entender que o MEI tem limites. Se você crescer, vai precisar migrar.

Ser MEI é um ótimo primeiro passo. Mas não é o destino final.

Fontes:

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