🗓️ Semana de 29/09 a 03/10: Destaques do Mercado Financeiro
A semana foi marcada por forte otimismo nos mercados, com o Ibovespa renovando máximas históricas e o Federal Reserve iniciando cortes de juros nos EUA. A combinação de juros altos no Brasil e queda nos EUA favoreceu o ingresso de capital estrangeiro, impulsionando ações de varejo, energia e educação.
📈 Ibovespa: Recorde histórico e fluxo estrangeiro
- O Ibovespa fechou setembro com alta de 3,31%, superando pela primeira vez os 147 mil pontos.
- O índice renovou oito recordes no mês, sustentado por expectativas de queda nos juros globais e entrada de capital estrangeiro.
- A manutenção da Selic em 15% pelo Copom reforçou o diferencial de juros, favorecendo operações de carry trade.
Comentário: O Brasil virou um porto seguro para investidores globais em busca de rendimento. A Selic alta, combinada com cortes nos EUA, cria um cenário ideal para entrada de dólares.
🏦 Política Monetária: Fed corta, Copom endurece
- O Federal Reserve cortou os juros em 25 pontos-base, para a faixa de 4% a 4,25% ao ano.
- O gráfico de projeções (Dot Plot) indica mais 50 pontos-base de cortes até o fim do ano.
- No Brasil, o Copom manteve a Selic e sinalizou postura dura, descartando cortes em 2025 e admitindo possível alta se necessário.
Comentário: Enquanto os EUA aliviam, o Brasil endurece. Isso reforça o apelo da renda fixa brasileira e sustenta o Ibovespa.
🛍️ Ações em Destaque: Magazine Luiza e Cogna brilham
- Magazine Luiza (MGLU3) teve alta de 17,22% em setembro, liderando o Ibovespa.
- A expectativa de queda da Selic em 2026 favorece varejistas com dívidas atreladas ao CDI.
- Cogna (COGN3) acumula alta de mais de 200% no ano, impulsionada por mudanças na gestão de caixa e perspectivas positivas para o setor educacional.
Comentário: O mercado está antecipando o ciclo de queda da Selic. Varejo e educação são os primeiros a reagir, com Magalu e Cogna como protagonistas.
⚡ Energia e Concessões: Eletrobras e C&A em alta
- Eletrobras (ELET3) subiu 16,66% em agosto e manteve bom desempenho em setembro.
- C&A (CEAB3), recém-integrada ao Ibovespa, figura entre as maiores altas do ano.
Comentário: Setores defensivos como energia e consumo básico continuam atraindo investidores em busca de estabilidade e dividendos.
🌎 América Latina: Bancos sob análise
- Relatório do Safra Investimentos iniciou cobertura de bancos na América Latina.
- Banorte (México) e Credicorp (Peru) foram destacados como oportunidades, com potencial de valorização de 30%.
- Banco Galicia (Argentina) foi classificado como venda, devido a riscos políticos e competição fintech.
Comentário: O investidor regional está mais seletivo. México e Peru oferecem estabilidade, enquanto Argentina continua sendo um terreno arriscado.
🛢️ Commodities: Petróleo e minério em queda
- O petróleo caiu com expectativa de aumento na produção pela Opep+ em novembro.
- O minério de ferro recuou antes do feriado prolongado na China.
Comentário: A desaceleração chinesa e ajustes da Opep pressionam commodities, o que pode afetar empresas como Vale e Petrobras no curto prazo.
📊 Semana de otimismo, mas com cautela
A semana entre 29 de setembro e 3 de outubro foi marcada por forte otimismo nos mercados, com o Brasil se destacando como destino preferencial de capital estrangeiro. A manutenção da Selic e o corte de juros nos EUA criaram um ambiente favorável para ações brasileiras, especialmente nos setores de varejo, educação e energia.
Principais aprendizados da semana:
- Ibovespa em alta histórica mostra força do mercado local.
- Fed cortando juros sinaliza alívio global.
- Selic alta continua atraindo investidores para o Brasil.
- Ações de varejo e educação lideram as altas.
- Commodities em queda exigem atenção para empresas exportadoras.


“Excelente resumo da semana — traz uma ótima visão panorâmica de como fatores nacionais e internacionais interagiram para mover os mercados! 📈
Achei particularmente interessante o destaque para o Ibovespa alcançando recorde ao mesmo tempo em que o Fed sinalizou corte de juros — esse tipo de conexão macro realmente mostra o quanto o mercado global influencia o local.
Minhas dúvidas / provocação:
Você acredita que esse movimento de recorde vai se sustentar ou é mais provável uma correção no curto prazo?
O que você vê como os principais riscos para o mercado brasileiro nesse momento (câmbio, política, inflação, cenário externo)?
Há setores ou ativos que você indicaria para “capturar” esse momento de otimismo sem correr riscos excessivos?
Parabéns pelo conteúdo — acompanhar essas análises semanais faz muita diferença para investidores que querem estar alinhados com o que está acontecendo no mercado!”