Você já fez uma compra parcelada e depois se perguntou: “Por que eu fiz isso mesmo?”
Ou então entrou no cheque especial achando que era só um empurrãozinho — e acabou afundando?
Pois é. Errar é humano, mas repetir os mesmos erros financeiros é caro.
Neste artigo, vamos mostrar os erros mais comuns que sabotam sua vida financeira, com dicas práticas para evitar cada um deles. Tudo com leveza, clareza e aquele toque de “poderia ser eu” — porque provavelmente já foi.
Viver no limite do cartão de crédito
O cartão parece mágico: você compra agora, paga depois. Mas quando o “depois” chega, vem com juros de até 400% ao ano.
Como evitar:
- Use o cartão só para compras planejadas
- Pague sempre o valor total da fatura
- Tenha um limite compatível com sua renda (ideal: até 30%)
Dica divertida:
Se o cartão fosse uma pessoa, seria aquele amigo que te chama pra sair e depois te deixa com a conta.
Parcelar tudo sem pensar
“Só R$49,90 por mês” parece pouco — até você perceber que tem dez parcelas de R$49,90 rolando ao mesmo tempo.
Como evitar:
- Pergunte: “Eu compraria isso à vista?”
- Priorize compras à vista com desconto
- Use parcelamento apenas para itens essenciais e planejados
Dica prática:
Parcelar é como comer pizza todo dia e só pagar no fim do mês. Parece bom, mas a conta chega.
Não saber para onde o dinheiro está indo
Se você não sabe quanto gasta com delivery, apps, mercado ou lazer, está voando sem radar.
Como evitar:
- Use apps de controle financeiro (Mobills, Minhas Economias)
- Anote seus gastos por uma semana — você vai se surpreender
- Crie categorias: fixos, variáveis, supérfluos
Dica:
O dinheiro não some. Ele escapa sorrateiramente, tipo gato que aprende a abrir porta.
Depender do cheque especial ou crédito rotativo
Essas são as armadilhas mais caras do sistema bancário. Usar o cheque especial é como pedir dinheiro emprestado com juros altíssimos — sem perceber.
Como evitar:
- Tenha uma reserva mínima (R$500 já ajuda)
- Desative o cheque especial no app do banco
- Use crédito consciente e com planejamento
Dica:
Cheque especial é como aquele “favor” que vira dívida eterna. Melhor evitar.
Não ter reserva de emergência
Sem reserva, qualquer imprevisto vira dívida. Uma geladeira quebrada pode virar um empréstimo de R$2.000 com juros.
Como evitar:
- Guarde R$50 por mês em conta separada
- Use CDB com liquidez ou Tesouro Selic
- Trate a reserva como sagrada: não mexa sem necessidade real
Dica:
Reserva de emergência é tipo guarda-chuva: você só lembra que precisa quando começa a chover.
Não ter metas financeiras claras
Sem metas, o dinheiro vira fumaça. Você gasta, paga contas, vive — mas não constrói nada.
Como evitar:
- Defina metas de curto, médio e longo prazo
- Use o método SMART (já falamos disso no artigo anterior!)
- Acompanhe mensalmente e ajuste conforme necessário
Dica:
Meta é o GPS do seu dinheiro. Sem ela, você anda — mas não sabe pra onde.
Não buscar educação financeira
Ignorar finanças é como dirigir sem saber ler placas. Você pode até ir longe, mas o risco de se perder é grande.
Como evitar:
- Leia livros, blogs, assista vídeos e ouça podcasts
- Siga perfis confiáveis nas redes sociais
- Faça cursos gratuitos (FGV, Sebrae, YouTube)
Dica:
Aprender sobre dinheiro é como aprender a cozinhar: no começo parece difícil, depois vira hábito — e você economiza muito.
Você não precisa ser perfeito — só precisa começar
Errar com dinheiro não é sinal de fracasso. É sinal de que você está vivendo, tentando, aprendendo. O problema não está em ter cometido erros — está em continuar cometendo os mesmos sem perceber.
Neste artigo, você viu que os deslizes mais comuns — como viver no limite do cartão, parcelar sem pensar, depender do cheque especial ou não ter metas — são totalmente evitáveis com pequenas mudanças de hábito e mais consciência no dia a dia.
E o melhor: qualquer pessoa pode aplicar essas mudanças, independentemente da renda, da idade ou do momento de vida. Não é sobre ter muito dinheiro. É sobre fazer melhor com o que você já tem.
Então, respira fundo. Olha pra sua realidade com carinho, não com culpa.
Escolha um erro que você quer eliminar primeiro. Só um.
Corrija, aprenda, evolua. E depois vá para o próximo.
Cada passo que você dá hoje — por menor que pareça — é um avanço rumo à sua liberdade financeira.
E liberdade, Joelson, não é sobre ter milhões na conta. É sobre ter escolhas, tranquilidade e controle.
Você merece isso. E está mais perto do que imagina.
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